Arujá, 29 de agosto de 2016
Olá
Dr. José Eduardo Cardoso
Prezado Dr. Cardoso:
Como tem passado V. S a.?
Peço sua prestimosa atenção para o que segue abaixo
descrito:
Venho por meio de este comentário, notificar a sua pessoa
e da presidente Dilma, minha posição definitiva sobre o caso do impeachment que
a envolve e a pessoa de seu procurador. Se me permite, é óbvio.
Venho participando de debates, palestras, de reuniões
formais e informais, mas sempre em torno do tema acima citado. Eu consegui
apenas hoje me posicionar sobre o assunto hora em pauta.
Eu assisti parte da defesa da senhora presidente, e
confesso que deduzi, ela sepultou qualquer esperança de inverter o quadro das
expectativas.
Veja: Ela deveria pensar no povo que a elegeu e no seu
governo, mas o que deixou claro foi que ela pensava nela e em seu mandato
apenas. No momento em que seus algozes vociferavam, caberia a ela apenas
argumentar com total resignação e não como o fez, apenas retrucando com fervor
de fera. Eles são seus juízes e ela não se comportava como estando diante
destes. Não poderia argumentar apontando direto em seus caracteres, a queima
roupa. Não adiantava nada, pois apenas se igualava a eles todos. Posso garantir
que não é o que se espera de uma governante.
A princípio, eu notei sua exigência em se
diferenciar usando o termo presidenta, acaba por denotar, lá no fundo, sua
personalidade. Também, não é o que povo poderia esperar dela.
Eu lamentei que até o momento, estivesse junto da imprensa
e apoiando esse processo, se tivesse mais atenção talvez pudesse ajudar a
inverter tudo isso.
Olha agora como figurei esse processo, a dois mil e
dezesseis anos atrás, Jesus Cristo foi o Cristo lógico, observe: ela não o foi,
se recebesse o tapão na face direita deveria oferecer a esquerda, não te parece
lógico? Afinal Jesus também teve um julgamento meio desgraçado. Justiça? Nem
pensar.
Esperando a hora da crucificação, repetindo o termo: com
resignação, ela teria os três dias para esperar o derradeiro e até a quarta, o
terceiro que foi o da ressuscitação.
Dr. Eduardo, os algozes de Jesus não quebraram suas
pernas, diferentemente do que fizeram os de Dilma. Ele não vociferou, mas
apenas orou dizendo: “Pai perdoe-os, eles não sabem o que fazem”.
Os romanos costumavam deixar o condenado até que
morresse, mas com as pernas inteiras poderiam viver por mais cinco ou seis
dias, o que aumentava seu sofrimento. Depois o deixavam na cruz até que os
urubus comecem tudo, sobrava apenas o esqueleto. Cristo foi retirado no
terceiro dia, da cruz. Dá para entender? Ressuscitação?
Ela retomaria o cargo na quarta!
Será que estou certo?
Grato por seu interesse, passo então, a partir de agora a
aguardar noticias suas.
Aproveito para desejar-lhe felicidades e manifestar
protestos de elevada consideração e estima, atenciosamente,
Líbano Montesanti Calil Atallah
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